A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBMN) apresentou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) uma proposta para que a Medicina Nuclear seja ensinada desde o início da graduação em Medicina. A sugestão foi levada ao Ministério da Educação no dia 10 de abril, durante reunião com a relatora da Comissão da Câmara de Educação Superior, Elizabeth Regina Nunes Guedes.
A proposta visa incluir a especialidade como conteúdo transversal ao longo do curso, com aulas ministradas por médicos nucleares titulados. A SBMN acredita que esse contato precoce permitirá uma melhor compreensão das ferramentas diagnósticas e terapêuticas da área, favorecendo a prática clínica e contribuindo para a redução da morbimortalidade e dos custos com saúde pública.
A Radiologia e a Medicina Nuclear compartilham bases tecnológicas e operacionais comuns, como o uso de imagens médicas para diagnóstico e acompanhamento terapêutico. A valorização da Medicina Nuclear na formação médica inicial também pode impulsionar o reconhecimento da Radiologia como área estratégica e complementar na assistência à saúde, especialmente em tempos de avanço tecnológico e medicina personalizada.
Além disso, a integração precoce dessas disciplinas pode estimular nos alunos o interesse por especializações em Diagnóstico por Imagem, incluindo pós-graduações em Radiologia, e promover uma formação médica mais completa, multidisciplinar e voltada ao uso racional das tecnologias em saúde.
Essa articulação entre especialidades contribui para reforçar a importância do profissional radiologista como parte essencial das equipes clínicas, fortalecendo sua atuação tanto no diagnóstico quanto na conduta terapêutica.
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Fonte: SBNM